SuperloveDe roupa nova, mesma cara e usando algumas frases de 1978, o homem-de-aço voltou. O tal
Brandon Routh pode até parecer muito com o veterano
Christopher Reeve, mas fica só na semelhança física. Posso até estar ficando velho, mas o velho Clark de 1978 era convincentemente mais pateta que o super-homem, o que fazia a diferenciação. Nesse último, meteram pancake de CGI até no pega-rapaz-de-aço, fazendo o super ficar com cara-de-bunda de capa da Playboy em certas cenas. Falando de efeitos, esse é o único que não gostei. Os outros, milhares, são excelentes. Avançaram tanto que dá impressão que o cara voa de verdade. Tem uma cena, do tiro à queima-roupa, é pra repetir mil vezes. Já o melodrama Superman x Clark x Lois é um pouco tedioso e fraquinho, desrespeitando fatos como a perda de memória dela, o que teoricamente impediria a lembrança da noite que passaram fazendo coisinha lá na Fortaleza da Solidão. Ah, achei a
Kate Bosworth deveras franguinha pro papel mãe de um guri de 5 anos e o
Kevin Spacey muito contido no papel de Lex Luthor. Também cabe salientar que é muito difícil escrever um roteiro nesse caso, o herói mega-fodão teme apenas a Kryptonita praticamente e acaba ficando tudo meio repetitivo. A única outra coisa que causa sofrimento no paladino de capa vermelha é o amor. Se até ele leva esse tipo de porrada, o que dizer de nós, pobres mortais. Apesar disso, em 2h30 de duração não olhei nenhuma vez pro relógio e saí satisfeito do cinema. Vale o ingresso, mesmo aquele mais caro do findi.
:)