----- Original Message -----
From: Amaury Pasos
To: presidente@cbb.com.br
Sent: Monday, January 26, 2009 6:22 PM
Subject: Homenagem 50 anos
Grego, tenho a absoluta certeza de estar interpretando o sentimento da maioria dos remanescentes da equipe que conquistou o campeonato mundial de 1959, ao enviar a você sentimentos de repúdio pela absoluta nenhuma manifestação, por parte da C.B.B., pela passagem do cinquentenário do evento, que se completa neste mês de janeiro.
Talvez você esteja esperando completarem-se 100 anos, por ser uma data mais significativa, mas observo que dificilmente você encontrará naquela ocasião alguém que possa ser homenageado, com sua exceção, de vez que os iguais a você se perpetuam.
Contudo, ressalto que promoverei uma homenagem aos outros cinco integrantes da equipe num jantar, ao qual convidarei tambem a imprensa e onde expressarei todo meu pesar e desagrado em relação à sua pessoa.
Atenciosamente
São Paulo, 26 de janeiro de 2009.
Amaury Pasos, signatário da presente.
Wlamir Marques
Jatyr E. Schall
Edson Bispo dos Santos
Pedro Vicente Fonseca
deixo de incluir o nome do Waldir Boccardo pois não conseguí contato.
Para quem não sabe, esse que assina o email é um dos caras que trouxeram o primeiro caneco mundial para o basquete brasileiro, em 1959. O Grego em questão é um sem vergonha que há anos se esforça para tirar a maior vantagem possível de estar no cargo de presidente da Confederação Brasileira de Basquete. Desagradável.
Para quem ficou curioso, a Globo.com fez uma série fantástica de reportagens sobre o aniversário, aqui.
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Lotação: 6 leitores em pé e 4 sentados
29.1.09
21.1.09
16.1.09
12.1.09
9.1.09
Chuva e filmes [editado]
Vampiros me atraem, sou suspeito pra falar. Nesse caso, vampiros e romance são uma fórmula bem conhecida, mesmo dos que não são fãs. É inerente a personalidade deles eu diria. Então, o filme não tem muita coisa a acrescentar, mas é divertido. Numa cidadezinha do interior, daquelas onde chove 360 dias por ano, acontece tudo. A "família" dos vampiros frequenta uma high school do local, com quase 0 interação com os mortais estudantes. Nisso chega uma adolescente, Bella Swan, quem vem pra esse fim de mundo molhado morar com o pai e mudar algumas coisas. O vampiro da vez é Edward Cullen, o Cedric do Harry Potter, sexy e pálido como a maioria da raça. Obviamente, o par romântico se forma nesse momento. Bons efeitos e fotografia, mas com uma abordagem interessante e ao mesmo tempo estranha. Vampiros sem - como diria a mestre Anne Rice - colmilhos? Não né. O resto todo é bem feito, com uma trilha muito boa, com Muse, Iron & Wine e outros agrados auriculares. Eu não sou adolescente, não li o livro e gostei. E claro, aguardo a sequela que certamente virá.
Tô até agora tentando descobrir se é comédia ou tragédia ou drama ou romance. Na verdade acho que tem de tudo um pouco, daqueles de delirar vendo. Rir e chorar ao mesmo tempo. Como não entendo muito da parte técnica e terminologia de cinema e afins, só consigo dizer que o jeito que o diretor mostrou a compulsão por números do protagonista é excelente. Ele é um fiscal do leão americano que vive uma rotina extremamente entediante até conhecer Ana Pascal, uma padeira encantadora que estudou em Harvard. Daí pra frente ele começa a fazer o que todos nós queremos e muitas vezes desistimos por não ter força suficiente: mudar. Vai contra os seus medos, manias, conceitos e tudo mais necessário para conseguir o que ele quer. Harold Crick é esse cara que começa a ouvir uma voz assustadoramente onipresente e perturbadoramente crítica, que a cada dia começa a interferir mais em sua vida. Emma Thompson e Dustin Hoffman coadjuvam muito bem na história. Ela como uma escritora com bloqueio criativo, ele como um professor de literatura. Garantia de boas risadas e uma boa reflexão sobre como dar sentido a própria vida.
Quem gosta do fantástico, do absurdo, do surreal, do engraçado, do bonito, com Seu Jorge cantando David Bowie, tudo miscigenado, tem que ver esse filme. Eu inclusive quero descobrir porque não tinha feito isso antes.
Senhoras e senhores, temos um empate. Bobby e O Resgate do Soldado Ryan devem reunir metade dos atores famosos de roliúde. Incrível. Até o câmera deve morar em Beverly Hills ou ter casa em Malibu. Com esse monte de picas-grossas, ficou fácil para o 3 em 1 Emilio Esteves dirigir Bobby, que trata da vida de várias pessoas envolvidas de alguma maneira no assassinato de Robert Francis Kennedy, em 1968. Um gerente de hotel, um cozinheiro negro, dois garçons mexicanos, uma cantora em fim-de-carreira, seu marido, uma telefonista, uma cabeleireira, seu marido adúltero, dois assistentes de campanha, um traficante que dá LSD pra eles, duas garçonetes, um casal prestes a casar e mais alguém que certamente devo ter esquecido. Em duas horas temos o desenvolvimento do envolvimento dessa galera toda, sem muito brilhantismo e com um roteiro sem nada especial. No meio disso tudo tem um pouco da mensagem e do que RFK lutava contra. Há muito tempo eu li o discurso dele, naquela noite no Ambassador Hotel, antes de ser assassinado. É excelente e intrigante. No filme, com cenas originais e a voz, fica melhor ainda. Impossível fugir da clássica pergunta: como seria o mundo se os Kennedys ainda estivessem entre nós?
Alguns dias na vida do líder de uma gangue num bairro paupérrimo de Johanesburgo. Ele é frio, cruel, rancoroso e covarde, aparentemente um bandido-clichê daqueles que fazem a platéia mentalmente puxar a arma e matar, desde o décimo minuto do filme. Mas, um tiro e um bebê mudam isso, de modo que a vontade passa a ser de pular na frente da bala. Lamentavelmente não vi no cinema, pois a fotografia é maravilhosa. Excelente esse rapaz Presley Chweneyagae, que dá vida ao título do filme. E que vida. É uma bela porrada na cara, mas se todas fossem assim eu seria masoquista. E não foi à toa que faturou o Oscar de melhor filme estrangeiro.
Quase me esqueci de I Am Legend. Mais um pra lista dos que tinham tudo pra ser bons, mas falharam em convencer. Apesar dos esforços do cada vez melhor Will Smith, o filme que era pra, e tinha que, ser assustador não assusta. O filme começa em um futuro não tão distante, quando é anunciada a cura do câncer. Logo depois, a história salta uns 3 anos e mostra uma NY inóspita, resultado de um efeito colateral dessa cura, onde ele e a simpática cadela Sam nao encontram viv'alma. Nesse aspecto, o filme tem um ponto fortíssimo: a atuação do protagonista para criar uma rotina artificial, tentando evitar a loucura que a solidão traria nessa situação, é muito interessante. Assim como o contraste que aparece com uma quebra nessa rotina, que provoca uma descontrole emocional nele, até então um médico metódico que passa os dias tentando achar uma coisa que se eu contar aqui vão me xingar de spoiler. Assim como os vampiros sem caninos pontiagudos e protuberantes de Crepúsculo, não posso conceber que um ser humano esclarecido nunca tenha ouvido falar em Bob Marley. Mesmo assim, vale a diversão, não se assustem.
Ufa, terminei.
:]
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