Gaspar Nóbrega/Vipcomm/Divulgação
Autuori sorrindo ao invés de chutar a macumba
Perdemos mais uma fora. Tá, agora me contem as novidades.
:/
Lotação: 6 leitores em pé e 4 sentados
31.7.09
25.7.09
Grêmio 3 x 2 Santo André
Souza acordando a coruja
Sábado a noite, 6ºC, pouca gente, touca, contrabando de conhaque, 3 pontos, delícia.
:]
23.7.09
Avai 1 x 0 Grêmio
20.7.09
Grêmio 2 x 1 Internacional
Daniel Filippon
100 anos de freguesia
Devemos muito respeito ao adversário que há 100 anos esmera-se para abrilhantar ainda mais o clássico gaúcho. Que segue firme e forte à sombra e seguindo os passos pioneiros gremistas. Que adora quando o tiramos para dançar, seja no nosso salão de baile ou no deles. Aos meus queridos inimigos colorados, meu mais sincero e singelo, CHUPA.
:]
100 anos de freguesia
Devemos muito respeito ao adversário que há 100 anos esmera-se para abrilhantar ainda mais o clássico gaúcho. Que segue firme e forte à sombra e seguindo os passos pioneiros gremistas. Que adora quando o tiramos para dançar, seja no nosso salão de baile ou no deles. Aos meus queridos inimigos colorados, meu mais sincero e singelo, CHUPA.
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16.7.09
Coritiba 2 x 1 Grêmio
13.7.09
Grêmio 3 x 0 Corinthians
9.7.09
5.7.09
Grêmio 4 x 1 Atlético PR
3.7.09
Grêmio 2 x 2 Cruzeiro
Ricardo Chaves - ZH
Porto Alegre, sede da Copa 2014
Há pelo menos 30 anos vou a estádios de futebol tocer pelo meu time. Nesse tempo todo, nunca passei por uma situação como a de ontem, no Olímpico. Mesmo estando a torcida exaltada por todo um clima de guerra criado pela partida anterior em Belo Horizonte, não houve nenhuma manifestação física disso. Gritaria e algazarra, sim, mas nada que justificasse temor pela segurança coletiva, muito menos barrar minha entrada e a de outros 1999 torcedores que tinham ingresso na mão.
Todo mundo cantava, pulava e bebia em volta do estádio, esperando a hora de entrar pra ver o jogo. A mistura do álcool, euforia e o resultado do rival no dia anterior, gerou uma massa com conteúdo perigosamente inflamável. Perto da hora do jogo, a movimentação começou. Tudo normal, filas se formando em cada portão. Aí alguém resolveu fechar um desses artefatos de metal que separa uma galera enlouquecida do que eles mais querem fazer na quinta à noite. Inconsequentes , riscaram o fósforo. Em seguida, outros portões fizeram o mesmo, e quem antes cantava começou a não gostar muito do que estava vendo. Ou, melhor, não estava vendo. Começou uma peregrinação na volta do estádio, todos querendo entrar de algum jeito, em qualquer portão. Todos fechados. Pressionaram por pouco tempo, tendo em vista que brigadianos a cavalo foram enviados para dispersar o aglomerado. Em se tratando de futebol é uma triste rotina. Não há mais romance e elegância, no lugar deles agora jogam ódio e truculência. Em poucos minutos, correria, vidros quebrados, pessoas chorando, o caos. E em se tratando de BM, digamos que ultimamente o recalque impera fardado, de capacete e cacetete. Dialogar pra que, se descer a porrada e mais eficiente? Tão culpados como a brigada, um punhado de pseudo-torcedores que aproveitaram o momento para vandalizar o patrimônio do clube. Chamo de pseudo-torcedores porque duvido que iriam entrar no estádio. Tem o cara aquele que vai na festa só pela cerveja, né ? Pois é, esses infelizes vão só pelo tumulto. Fiquei observando um deles por uns 10 minutos. Não gritava ou mostrava seu ingresso como a maioria dos outros. Limitava-se a uma rotina de procurar objetos para jogar nas vidraças do Quadro Social. E foram várias, mesmo com pessoas circulando muito próximas do alvo. Por sorte, nenhum pedaço de tijolo que ele jogou acertou ninguém, só conseguiu espatifar um dos vidros.
É no mínimo despreparo da diretoria gremista não preencher alguns requisitos importantes para mandar um jogo. Capacitar os fiscais de portão para terem as informações precisas da entrada dos torcedores, avaliarem a capacidade do local e terem o mínimo de tato para tratar uma multidão no brete. A justificativa era não haver mais lugar. A orientação, ir pra casa. Nesse mesmo momento, no rádio e no celular, chegava a prova em contrário, jornalistas diziam e amigos comentavam que tinha espaço. Não havia portanto superlotação, único motivo possível para trancar portões. O tumulto poderia ter sido evitado se a coisa toda fosse conduzida com pessoal mais preparado e de uma maneira mais sutil. Não dá pra tratar uma semifinal de Libertadores como um jogo normal, fato.
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Porto Alegre, sede da Copa 2014
Há pelo menos 30 anos vou a estádios de futebol tocer pelo meu time. Nesse tempo todo, nunca passei por uma situação como a de ontem, no Olímpico. Mesmo estando a torcida exaltada por todo um clima de guerra criado pela partida anterior em Belo Horizonte, não houve nenhuma manifestação física disso. Gritaria e algazarra, sim, mas nada que justificasse temor pela segurança coletiva, muito menos barrar minha entrada e a de outros 1999 torcedores que tinham ingresso na mão.
Todo mundo cantava, pulava e bebia em volta do estádio, esperando a hora de entrar pra ver o jogo. A mistura do álcool, euforia e o resultado do rival no dia anterior, gerou uma massa com conteúdo perigosamente inflamável. Perto da hora do jogo, a movimentação começou. Tudo normal, filas se formando em cada portão. Aí alguém resolveu fechar um desses artefatos de metal que separa uma galera enlouquecida do que eles mais querem fazer na quinta à noite. Inconsequentes , riscaram o fósforo. Em seguida, outros portões fizeram o mesmo, e quem antes cantava começou a não gostar muito do que estava vendo. Ou, melhor, não estava vendo. Começou uma peregrinação na volta do estádio, todos querendo entrar de algum jeito, em qualquer portão. Todos fechados. Pressionaram por pouco tempo, tendo em vista que brigadianos a cavalo foram enviados para dispersar o aglomerado. Em se tratando de futebol é uma triste rotina. Não há mais romance e elegância, no lugar deles agora jogam ódio e truculência. Em poucos minutos, correria, vidros quebrados, pessoas chorando, o caos. E em se tratando de BM, digamos que ultimamente o recalque impera fardado, de capacete e cacetete. Dialogar pra que, se descer a porrada e mais eficiente? Tão culpados como a brigada, um punhado de pseudo-torcedores que aproveitaram o momento para vandalizar o patrimônio do clube. Chamo de pseudo-torcedores porque duvido que iriam entrar no estádio. Tem o cara aquele que vai na festa só pela cerveja, né ? Pois é, esses infelizes vão só pelo tumulto. Fiquei observando um deles por uns 10 minutos. Não gritava ou mostrava seu ingresso como a maioria dos outros. Limitava-se a uma rotina de procurar objetos para jogar nas vidraças do Quadro Social. E foram várias, mesmo com pessoas circulando muito próximas do alvo. Por sorte, nenhum pedaço de tijolo que ele jogou acertou ninguém, só conseguiu espatifar um dos vidros.
É no mínimo despreparo da diretoria gremista não preencher alguns requisitos importantes para mandar um jogo. Capacitar os fiscais de portão para terem as informações precisas da entrada dos torcedores, avaliarem a capacidade do local e terem o mínimo de tato para tratar uma multidão no brete. A justificativa era não haver mais lugar. A orientação, ir pra casa. Nesse mesmo momento, no rádio e no celular, chegava a prova em contrário, jornalistas diziam e amigos comentavam que tinha espaço. Não havia portanto superlotação, único motivo possível para trancar portões. O tumulto poderia ter sido evitado se a coisa toda fosse conduzida com pessoal mais preparado e de uma maneira mais sutil. Não dá pra tratar uma semifinal de Libertadores como um jogo normal, fato.
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