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1.12.06


Província Alegre
Esse post é ambientado no dia 14 do mês passado

Gosto da minha cidade, das pessoas, das mulheres bonitas, de morar aqui, do bafo que faz no verão, do frio que fazia no inverno antes do efeito estufa, do Ossip e o cheiro do bueiro em frente, do churrasco no domingo, do chopp do Ratão, da pizza do Mercato, dos taxistas enlouquecidos, do Olímpico Monumental, da Tia Zefa, da Tia Carmen, do Theatro São Pedro, de correr nos parques daqui e todos os outros motivos que tornam Porto Alegre um bom local pra morar. Mas, tem coisas que me irritam nessa cidade, ainda mais com pessoas de fora junto. Ontem saí do cinema com um casal de amigos de São Paulo. Sessão das 21h30, que terminou 23h30 mais ou menos. A proposta: Comer alguma coisa. Tentativas: 8 lugares diferentes, todos fechados. Botequim Carioca, O Boteco, Vila Madalena, Boulevard da Vasco, Bauru do Trianon, A Taberna e mais dois que não lembro. Esse tipo de coisa acaba com a moral do Portoalegrense. Poucas quadras, várias piadas. Sampa não é parâmetro, tudo bem, lá é o paraíso da diversão. Até porque se não fosse, os paulistanos matariam uns aos outros pra descarregar o stress inerente. Mesmo assim, é frustrante. O habitante dessa cidade gosta da noite, duvido que esses 8 lugares não teriam um pouco mais de lucro fazendo um serãozinho dominical. Quem salvou a pátria foi o velho e bom Krypton, que ainda mantém a tradição da ceva gelada, um bauru excelente e horário de funcionamento não-ortodoxo.

:\

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