Na jugular



Imagine morar no Alaska, na cidade mais boreal do planeta. 152 habitantes, um frio do caráleo e uma época do ano que a noite tem 24h, por 30 dias. Pra melhorar, um bando de vampiros resolve passar férias por lá, caçando. 30 Dias de Noite tinha tudo pra dar certo, mas fracassou. Os vampiros são bem construídos e maquiados, mas o diretor os mantém como simples criaturas barulhentas querendo sangue. O mocinho e a mocinha são apenas o mocinho e a mocinha, nada mais. Filme assim tem que dar cagaço, fazer o cidadão se encolher na poltrona. O máximo que esse aqui faz é arrancar umas risadas. A fotografia é ponto forte. O branco da neve foi bem usado pra mostrar o isolamento da cidade, entre outras cenas legais. Tem uma de um balanço, onde o vampiro fica pendurado decapitado, que é excelente. Em resumo: saí com fome e fui matar um X na Tia Zefa. Meia boca.

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