Lotação: 6 leitores em pé e 4 sentados


19.8.04


Não tem tu, vai tu mesmo...

Ontem, após Ella fazer um pit stop no dentista, corremos pro cinema pra ver alguma coisa que começasse entre 20h30 e 21h. Um pouco antes das 21h estavamos sentados comendo pipoca na sessão de Eu, Robô. Fui até xingado por não saber do que se tratava o filme, que era com o Fresh Prince e que tava na capa da Veja. Quando ouvi Asimov, caiu a ficha.



O roteirista Jeff Vintar pegou AI, Blade Runner, Star Wars Episódio 1, Matrix e 2001, botou no liquidificador e escreveu o filme. Apesar de previsível, não é ruim. Aliás, é bem interessante. Trata do eterno confronto filosófico criatura x criador, homem x máquina. No canto escuro, um simpático, gentil e perturbado robô da U.S. Robotics - um dia eles fabricavam modems - rouba a cena. No outro canto, Will Smith é um tira old-school e old-fashion que vira Blade Runner por ter uma história mal-resolvida com a robozada. Tá, ele é um tira-clichê de filme policial, que usa métodos não-ortodoxos de investigação, desconfia de alguém que nínguem desconfiaria e é repreendido pelo chefe. A história, comandada pela batuta de Alex Proyas, se passa num futuro modernoso nem tão-distante, 2035. Robôs e IT facilitando tudo, garagens que "penduram" os carros, piloto automático e tênis Converse vintage 2004! Efeitos especiais muito bons e ótimas cenas de ação, mas a pauleira "as ganha" fica toda pro final. Tem defeitos especiais também, como acender uma luz vermelha no peito dos NS-5 (modelo de andróide último-tipo) quando eles chutam o pau da barraca. Vale o ingresso, na quarta-feira a R$ 6,00.

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