Lotação: 6 leitores em pé e 4 sentados


16.5.06


O brilho que cega



Tô tentando colocar aqui a minha opinião sobre o filme, desde a 1h da manhã, quando terminei de ver, acendi um cigarro e fumei dois. Penso: 1 - é excelente, 2 - bem recomendado, 3 - tema, personagens e história comuns. Logo: fácil falar sobre ele, barbada. Desisto, não é. Levando em consideração que a maioria das pessoas já sofreu por amor alguma vez, e que não seria má-idéia ter um botão delete pra tentar melhorar algumas coisas, a situação complica. Ao assistir Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, fica impossível não ser atingido pelo que sai da tela, mesmo que seja de raspão. Eu, por exemplo, levei um balaço na testa. Normalmente, filmes sobre este assunto contam a história dos envolvidos rapidinho e partem logo pra solução, pra saída do buraco. Neste não. É um mergulho de cabeça no buraco, o dedo enfiado na ferida. Mas muito bem dirigido, com graça, quase poético, colocando a gente pra pensar no assunto muito confortavelmente. Pessoas perfeitas definitivamente nao gostarão dele, por óbvio. Todos os outros, como eu e você, vão ter a impressão de estar se olhando no espelho em várias cenas.

:)

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