Lotação: 6 leitores em pé e 4 sentados


31.12.08

2009


REUTERS/Stringer

Assim mesmo, de bico, que eu vou.

:)

25.12.08

Comentários

Depois de anos usando o yaccs, tive que trocar o sistema, que foi descontinuado pelo autor. Coitado, trabalhar quase de graça deve cansar. Ainda não consegui migrar tudo que vocês disseram nesses anos todos, mas isso não significa que não me importo, é apenas um problema técnico. Sigam comentando que eu vou seguir escrevendo minhas tolices aqui.

;]

24.12.08

Oi Mãe

Que bom poder dizer teu nome, mesmo que tu não consiga ouvir. Ou consiga, afinal de contas ninguém sabe direito que acontece quando as pessoas partem. Imagino que tu não ficaria nem um pouco feliz de saber que tô vendo umas fotos antigas e imaginando como seria se nesses últimos dez natais tu estivesse aqui comigo com aquele sorriso que só tu conseguia dar. Se nesse eu conseguiria comprar teus 2 presentes sem passar uns 15 dias indeciso na escolha deles, preocupado se tu iria gostar, mas sabendo que qualquer quinquilharia vinda de mim te agradaria. Se, mais ou menos nessa hora, estaríamos fartos de comer aquele montão de comida boa que, mesmo se viesse o dobro de pessoas, sobraria pro outro dia. E, claro, ouvindo o pai se vangloriar com razão do tender que ele sempre fazia. Por que tudo isso? Porque minha maior herança é a tua lembrança, assim eu durmo melhor, sabendo que tu é minha e eu sou teu, pra sempre.

Feliz aniversário, do teu filho, com amor eterno.

E Boas Festas pra vocês, queridos leitores.

:)

19.12.08

Hora de pensar



e fazer.

:]

11.12.08

O Guri e a Copa



Há exatos 25 anos, o guri foi convidado para dormir na casa de um colega dele, o Márcio Krug. Um antro colorado. Lá viviam ele e a mãe, Dona Ana, dois declarados torcedores do Sport Club Internacional. Os pais do Márcio eram separados, o irmão Marcelo e o pai Cláudio, também colorados, moravam perto dali em outro apartamento. Ou seja, inimigo em franca maioria, mesmo com 50% de presença. Como com 11 anos não se tem manias suficientes para elevar o futebol acima da amizade, ele aceitou. E como o poso garantia, além da pizza, assistir os 90 minutos da final do Campeonato Mundial de Clubes daquele ano, levou junto com a escova de dentes o manto sagrado tricolor. Jogavam Hamburgo x Grêmio, só isso já basta pra imaginar o tamanho da euforia que tomava conta do guri, que recém tinha descoberto a paixão pelo futebol e pelo time azul. Chegou cedo para o evento, o convite era para as 16h, 5h antes. Pra passar o tempo, jogou objetos nos ônibus que passavam lá embaixo na rua, bagunçou a coleção de mini-elefantes indianos da dona da casa, entre outras brincadeiras saudáveis. Comeu pizza feita pela Dona Ana, porque naquela época tele-entrega era sonho de consumo. Durante o jantar, a mãe do amigo começava a se render ao gremismo, manifestando apreço pelas coxas do Renato Portaluppi, sem a menor vergonha. Enfim, hora do jogo. Hora essa que não era de guri de 11 anos estar acordado, quase meia-noite. Grande coisa, nem o pai nem ninguém o fariam dormir naquele momento. Não com Mazaropi, Paulo Roberto, Baidek, De León, Paulo César Magalhães, China, Osvaldo, Paulo César Caju, Renato, Tarciso e Mário Sérgio entrando em campo. E o melhor argumento: era sábado. O jogo começou tenso, como qualquer final. Os dois times nervosos e o guri ali, agarrado na camiseta. Nem piscava, comendo mais uma fatia de pizza que tinha sobrado da janta. No fim do primeiro tempo, 1 x 0 Grêmio. O guri? Eufórico como ganso novo em taipa de açude. No intervalo, Dona Ana exalta mais uma vez - mas que rico par de pernas - o autor do gol tricolor. O jogo recomeça e com ele vêm mais tensão e mais sofrimento. No final do primeiro tempo, o Hamburgo empata, o guri chora e Dona Ana consola. Prorrogação. Mesmo para um coração de torcedor jovem em pleno desenvolvimento, o efeito é devastador. E a trasmissão ainda tinha um maldito zumbido, que zumbiu por toda a eternidade que durou a partida. Olhos fechados, unhas roídas, voltas na sala, idas ao banheiro, tudo era feito para "ajudar" o time. Logo no início, 2 x 1. Renato de novo, numa jogada praticamente igual ao primeiro gol, quase um replay. Mal a bola balançava as redes e a 24 de Outubro já ouvia um grito enlouquecido no quarto andar de um prédio na esquina com a Dr. Timóteo. Depois disso, só alegria. O jogo acaba. Nessa hora os três já pulavam abraçados. Festa no Japão, festa no Brasil, festa em Porto Alegre! Foi uma noite linda, que acompanha o guri por estes anos todos, como um brinquedo de estimação. Ninguém vai tirar isso dele, aconteça o que acontecer, ganhe o título que ganhar, jamais. Ficou gravado na memória e no coração, pra sempre.

:)

7.12.08

VALEU.

Grêmio 2 x 0 Atlético-MG


Roberto Vinicius/Futura Press

Mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra. Sim, mostramos.

:]

2.12.08

Em chamas




Quando eu li uma daquelas sinopses vagas, "dois funcionários de uma academia encontram um CD contendo memórias de um ex-agente da CIA", passei batido pelo gênero, assinatura dos Irmãos Cohen e fui esperando algo mais sério. Me enganei, felizmente. Diferente de No Country For Old Men onde o humor é acessório, aqui ele toma conta. Assisti, rindo, o resultado catastrófico que um punhado de idiotas pode produzir para a sociedade em termos de estupidez na tomada decisões. Incrível. Levadas as últimas consequências, as atitudes das personagens passam do hilariante para o traumatizante em segundos. Um poderoso gargalhar tomou conta do meu ser e dos outros viventes ao meu redor. Logo o Flávio deve dizer ali na caixa de comentários que eu rio de qualquer bobagem. Sim, isso realmente acontece, mas tem um limite. Só o John Malcovich, fantástico como sempre, já seria suficiente para garantir o sucesso, mas teve muito mais. Teve um par de panacas excelente, Brad Pitt e George Cloney. Uma coroa, meio caída, com uma obsessão por mudar a aparência que é digna de Oscar, Frances McDormand. Dois veteranos engraçados, JK Simmons e David Rasche, que roubam o filme, protagonizado o diálogo mais divertido de todos. Enfim, um baita elenco. Recomendo fortemente.

:D

1.12.08

Dôe



O doador ajuda a tirar a dor.

:]

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