30.6.04
29.6.04
28.6.04
Lendo a Bunda
Ontem à noite, estava eu deitado no sofá absorvendo conhecimento da maior fonte de cultura inútil dominical, o Fantástico. Lá pelas tantas, surge a notícia de uma vidente que afirmava ter o dom de ler o futuro de um lugar meio insólito, as nádegas. Daí por diante foi um festival de bundas na reportagem, enquanto a bundomante explicava como consegue tal façanha. Que tragédia. Me imaginei mulher, perseguindo o padrão de beleza atual. Exercícios, privações, mais exercícios, cremes, massagens... Repito essa fórmula até a exaustão e fico gostosona. Daí, tiro umas férias, em Venice Beach. Boto um sumário biquini pra mostrar o que a natureza me deu e como eu mudei isso. Aí cruzo com a tal cigana inglesa, que me cobra U$ 45,00 pra me dizer com sotaque britânico: sem estrias, sem celulite e sem outras imperfeições no traseiro, tu não tem futuro moça!
;]
Gangorra
No sábado o Grêmio apresentou um futebol técnicamente ruim, mas os jogadores mostraram mais pegada que o habitual. Isso que me agradou. O técnico foi meio cuidadoso demais escalando 3 volantes e fechando o meio-campo no segundo tempo. Bom, o que importa é que ganhamos. Eles estão com 19, em nono, caindo. Nós em décimo quinto, com 14, subindo.
O timeco da beira do rio ficou assim ontem...
=D
24.6.04
Dogville
Eu vi ontem a noite, achei brilhante o filme. O diretor não-muito-conhecido-no-roteiro-comercial Lars von Trier conduz uma trama que se passa numa "calma cidadezinha não muito longe daqui", falando sobre uma tal Grace (Nicole Kidman). Ela se refugia na pacata cidade de Dogville e logo aparecem as consequências disso. O filme é contado em capítulos, com um prólogo, como se fosse num livro. O cenário é um cenário mesmo, como se fosse uma peça de teatro, com marcações no palco e pouquíssimos objetos de cena. Tudo isso para deixar a atenção do espectador voltada para as relações e sentimentos humanos que o filme retrata. A falta de cenário é aparente, mas as portas rangem, o contorno do cachorro late e as personagens "enxergam" a paisagem. Como na leitura de um livro, quem assiste o filme passa a "ver" essas coisas também. No início, Grace é aceita numa espécie estágio probatório de duas semanas, onde os habitantes avaliam a boa-vontade da refugiada. Ela é aprovada e passa a trabalhar um pouco para cada um dos 15 habitantes da cidade. O elenco todo é muito bom e perfeito nos papéis, sem excessões. Depois essa relação fraterno-servil vai se transfomando em outra coisa. Como isso é o filme, não vou entrar em detalhes. Achei uma puta crítica a arrogância ufanista norte-americana, que anda mais acentuada após o strike de september eleven. O filme vale as 3h de duração, cada segundo. Foda é o sono que eu tô...
Ah, o diretor, que já tem uma trilogia ("Quebrando as ondas", "Os idiotas" e "Dançando no escuro"), sobre a bondade, deve lançar outros 2 filmes parar fechar mais uma: Washington e Manderlay.
=]
22.6.04
21.6.04
17.6.04
Kajuru
Demitiram o cara no dia 09, mas eu, lerdo, comento hoje.
É incrível como nesse país de brincadeira o poder sempre fala mais alto. E direção da Band cedeu as pressões e botou o cara na rua. Por quê? Por ele ter mostrado a indignação de vários mineiros por não terem acesso ao jogo do Brasil. Perto de 42 mil ingressos foram postos à venda e cerca de 10 mil ingressos-convite na mão do governador Aécio Neves e do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Chega a ser ridículo. E o pior, deficientes físicos não conseguiram usar o portão de costume, apropriado pra isso, porque as "celebridades" estavam entrando por ali. É palhaçada. Tudo isso foi mostrado ao-vivo pelo Kajuru, que lá pelas tantas chamou o comercial e não voltou mais ao ar. Uma semana depois do jogo, deram o bilhete azul pra ele.
Tem dias que dá vergonha de ser brasileiro.
=|
16.6.04
Chauncey Billups e a minha Sogra, MVPs dos Playoffs
Ontem foi o jogo 5 das finais da NBA, Los Angeles Lakers 87 x 100 Detroit Pistons. Mesmo com meio Dream Team, o time da Califórnia perdeu. Aliás, deu vexame, tomou um passeio, uma aula da basquete. Um 4 x 1 na série, melhor de 7, que poderia ser 4 a zero, se não fosse o vacilo do técnico do time de Illinois. Enquanto tudo isso acontecia, tava eu lá grudado na frente da TV, vendo lance por lance. Graças ao aparelho da NET que guentei da minha sogra querida. É, ela é querida sim. Enquanto outros tantos têm jararacas, eu tenho uma sogra show que, ainda por cima, parece cunhada. Faz uma comida ótima, tem um senso de humor apurado e me empresta o ombro pra chorar no Dia das Mães. Perfeita ou não?
Beijo pra ti Carmem, Ella. Sai pra lá Chauncey Billups, eu sou espada.
;]
15.6.04
14.6.04
11.6.04
Chefe é Chefe
Quarta mandei um email pro meu chefe pedindo autorização para ir num cliente, praxe, junto com uma equipe de outro setor da empresa, fazer uma demonstração. Nada formal, pelo contrário, sucinto. Encaminhei o mail que vinha com o convite do outro setor, explicando o que era, e acrescentei:
- Tô liberado? (pra ir logicamente)
voltou um:
- Não está liberado. Vá ao evento, acompanhando o fulano e o sicrano, e retorne ao seu término. Por favor, faça breve relato do evento, após retorno.
Na dúvida, eu fui.
=]
7.6.04
Milhares de calorias
Dieta Destroyer (deste fim-de-semana)
4 espetinhos do Miau - 500 cal
1/2 balde de Pipoca Doce - 400 cal
4 bis - 130 cal
1 Beirute do Habib's - 1000 cal
2 Copos de suco de laranja - 600 cal
2 esfihas de carne - 600 cal
3 pratos de feijoada com carreteiro e salada - 1500 cal
1 porção de pavê de bis - 200 cal
1/2 balde de Pipoca Doce - 400 cal
1 Farroupilha com ovo - 450 cal
5 bis - 150 cal
extras - 300 cal
=O
4.6.04
Vivo em Ação
Bom, pelo menos a minha operadora de celular tem alguma coisa boa pra me oferecer. No fim-de-semana, recebi um spam via sms, falando de um jogo. 237 torpedos depois, descobri que era um adventure que se joga num misto de web com sms. Bastaram pra me fazer jogar, a minha fixação por jogos de computador e os prêmios que o jogo oferece. Tem até carro rolando no sorteio. Sim, sorteio entre os que descobrem os tais 4 protótipos de celulares malucos que estão perdidos. Até agora achei um, o Futura. Sigo procurando o tal Alter, mas o Castelo Assombrado do Desespero tá fechado...
Vivo em Ação
=]
2.6.04
A rivalidade nesse confronto é insuperável. Me arrisco a dizer: mundialmente falando. São 90 anos de confrontos no futebol, mas até no cuspe a distância qualquer brasileiro quer esmagar um argentino, por mais simpático que o bolludo seja. Em copas, 4 confrontos. Já ganhamos deles de 2 x 1 em 1974. Já empatamos em um jogo morno, em 1978, o que nos fez amargar o título de campeão moral e vê-los erguerem a taça. Já passamos por cima deles, 3 x 1 na copa de 1982. E olha que o time deles era ótimo. Goleada tão frustrante que Dom Diego, magrinho, foi expulso após chutar Batista. Em 1990, fomos mais cedo pra casa depois de tomarmos 1 x 0 deles. Movido pela frustração, Maradona, mais cheinho, passou para Caniggia carimbar nosso passaporte.
Tudo isso faz o sangue ferver nas minhas veias, me faz correr pra um churasco, sem nenhum argentino, pra gritar, xingar, sorrir, chorar e ser brasileiro. E, perdendo ou ganhando, sair de lá sabendo que somos sempre superiores. E que Rei é Pelé. Maradona, agora gordacho, não dá. Aliás, nunca deu pro cheiro.
Brasil!
=]
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