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2.6.04



A rivalidade nesse confronto é insuperável. Me arrisco a dizer: mundialmente falando. São 90 anos de confrontos no futebol, mas até no cuspe a distância qualquer brasileiro quer esmagar um argentino, por mais simpático que o bolludo seja. Em copas, 4 confrontos. Já ganhamos deles de 2 x 1 em 1974. Já empatamos em um jogo morno, em 1978, o que nos fez amargar o título de campeão moral e vê-los erguerem a taça. Já passamos por cima deles, 3 x 1 na copa de 1982. E olha que o time deles era ótimo. Goleada tão frustrante que Dom Diego, magrinho, foi expulso após chutar Batista. Em 1990, fomos mais cedo pra casa depois de tomarmos 1 x 0 deles. Movido pela frustração, Maradona, mais cheinho, passou para Caniggia carimbar nosso passaporte.

Tudo isso faz o sangue ferver nas minhas veias, me faz correr pra um churasco, sem nenhum argentino, pra gritar, xingar, sorrir, chorar e ser brasileiro. E, perdendo ou ganhando, sair de lá sabendo que somos sempre superiores. E que Rei é Pelé. Maradona, agora gordacho, não dá. Aliás, nunca deu pro cheiro.

Brasil!

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