Lotação: 6 leitores em pé e 4 sentados
25.12.08
Comentários
Depois de anos usando o yaccs, tive que trocar o sistema, que foi descontinuado pelo autor. Coitado, trabalhar quase de graça deve cansar. Ainda não consegui migrar tudo que vocês disseram nesses anos todos, mas isso não significa que não me importo, é apenas um problema técnico. Sigam comentando que eu vou seguir escrevendo minhas tolices aqui.
;]
;]
24.12.08
Oi Mãe
Que bom poder dizer teu nome, mesmo que tu não consiga ouvir. Ou consiga, afinal de contas ninguém sabe direito que acontece quando as pessoas partem. Imagino que tu não ficaria nem um pouco feliz de saber que tô vendo umas fotos antigas e imaginando como seria se nesses últimos dez natais tu estivesse aqui comigo com aquele sorriso que só tu conseguia dar. Se nesse eu conseguiria comprar teus 2 presentes sem passar uns 15 dias indeciso na escolha deles, preocupado se tu iria gostar, mas sabendo que qualquer quinquilharia vinda de mim te agradaria. Se, mais ou menos nessa hora, estaríamos fartos de comer aquele montão de comida boa que, mesmo se viesse o dobro de pessoas, sobraria pro outro dia. E, claro, ouvindo o pai se vangloriar com razão do tender que ele sempre fazia. Por que tudo isso? Porque minha maior herança é a tua lembrança, assim eu durmo melhor, sabendo que tu é minha e eu sou teu, pra sempre.
Feliz aniversário, do teu filho, com amor eterno.
E Boas Festas pra vocês, queridos leitores.
:)
Feliz aniversário, do teu filho, com amor eterno.
E Boas Festas pra vocês, queridos leitores.
:)
19.12.08
11.12.08
O Guri e a Copa
Há exatos 25 anos, o guri foi convidado para dormir na casa de um colega dele, o Márcio Krug. Um antro colorado. Lá viviam ele e a mãe, Dona Ana, dois declarados torcedores do Sport Club Internacional. Os pais do Márcio eram separados, o irmão Marcelo e o pai Cláudio, também colorados, moravam perto dali em outro apartamento. Ou seja, inimigo em franca maioria, mesmo com 50% de presença. Como com 11 anos não se tem manias suficientes para elevar o futebol acima da amizade, ele aceitou. E como o poso garantia, além da pizza, assistir os 90 minutos da final do Campeonato Mundial de Clubes daquele ano, levou junto com a escova de dentes o manto sagrado tricolor. Jogavam Hamburgo x Grêmio, só isso já basta pra imaginar o tamanho da euforia que tomava conta do guri, que recém tinha descoberto a paixão pelo futebol e pelo time azul. Chegou cedo para o evento, o convite era para as 16h, 5h antes. Pra passar o tempo, jogou objetos nos ônibus que passavam lá embaixo na rua, bagunçou a coleção de mini-elefantes indianos da dona da casa, entre outras brincadeiras saudáveis. Comeu pizza feita pela Dona Ana, porque naquela época tele-entrega era sonho de consumo. Durante o jantar, a mãe do amigo começava a se render ao gremismo, manifestando apreço pelas coxas do Renato Portaluppi, sem a menor vergonha. Enfim, hora do jogo. Hora essa que não era de guri de 11 anos estar acordado, quase meia-noite. Grande coisa, nem o pai nem ninguém o fariam dormir naquele momento. Não com Mazaropi, Paulo Roberto, Baidek, De León, Paulo César Magalhães, China, Osvaldo, Paulo César Caju, Renato, Tarciso e Mário Sérgio entrando em campo. E o melhor argumento: era sábado. O jogo começou tenso, como qualquer final. Os dois times nervosos e o guri ali, agarrado na camiseta. Nem piscava, comendo mais uma fatia de pizza que tinha sobrado da janta. No fim do primeiro tempo, 1 x 0 Grêmio. O guri? Eufórico como ganso novo em taipa de açude. No intervalo, Dona Ana exalta mais uma vez - mas que rico par de pernas - o autor do gol tricolor. O jogo recomeça e com ele vêm mais tensão e mais sofrimento. No final do primeiro tempo, o Hamburgo empata, o guri chora e Dona Ana consola. Prorrogação. Mesmo para um coração de torcedor jovem em pleno desenvolvimento, o efeito é devastador. E a trasmissão ainda tinha um maldito zumbido, que zumbiu por toda a eternidade que durou a partida. Olhos fechados, unhas roídas, voltas na sala, idas ao banheiro, tudo era feito para "ajudar" o time. Logo no início, 2 x 1. Renato de novo, numa jogada praticamente igual ao primeiro gol, quase um replay. Mal a bola balançava as redes e a 24 de Outubro já ouvia um grito enlouquecido no quarto andar de um prédio na esquina com a Dr. Timóteo. Depois disso, só alegria. O jogo acaba. Nessa hora os três já pulavam abraçados. Festa no Japão, festa no Brasil, festa em Porto Alegre! Foi uma noite linda, que acompanha o guri por estes anos todos, como um brinquedo de estimação. Ninguém vai tirar isso dele, aconteça o que acontecer, ganhe o título que ganhar, jamais. Ficou gravado na memória e no coração, pra sempre.
:)
7.12.08
2.12.08
Em chamas
Quando eu li uma daquelas sinopses vagas, "dois funcionários de uma academia encontram um CD contendo memórias de um ex-agente da CIA", passei batido pelo gênero, assinatura dos Irmãos Cohen e fui esperando algo mais sério. Me enganei, felizmente. Diferente de No Country For Old Men onde o humor é acessório, aqui ele toma conta. Assisti, rindo, o resultado catastrófico que um punhado de idiotas pode produzir para a sociedade em termos de estupidez na tomada decisões. Incrível. Levadas as últimas consequências, as atitudes das personagens passam do hilariante para o traumatizante em segundos. Um poderoso gargalhar tomou conta do meu ser e dos outros viventes ao meu redor. Logo o Flávio deve dizer ali na caixa de comentários que eu rio de qualquer bobagem. Sim, isso realmente acontece, mas tem um limite. Só o John Malcovich, fantástico como sempre, já seria suficiente para garantir o sucesso, mas teve muito mais. Teve um par de panacas excelente, Brad Pitt e George Cloney. Uma coroa, meio caída, com uma obsessão por mudar a aparência que é digna de Oscar, Frances McDormand. Dois veteranos engraçados, JK Simmons e David Rasche, que roubam o filme, protagonizado o diálogo mais divertido de todos. Enfim, um baita elenco. Recomendo fortemente.
:D
1.12.08
30.11.08
24.11.08
Vitória 4 x 2 Grêmio
23.11.08
Vicky Cristina Juan María Doug Barcelona e a Curva do Estaleiro
Ontem fui ao cinema e no caminho conferi a plástica que a velha Curva do Estaleiro está fazendo. Sim, aquela curva perigosa que estava há muito tempo sentada ali, acometida de baixa auto-estima. Era triste de passar correndo e ter de desviar o olhar da senhora. Felizmente tudo está mudando. Vi o pôr-do-sol sentado no Press Cafe' do Museu Iberê Camargo (recomendo fortemente o baguete caprese). O shopping é bonitaço, com lojas diferentes e um tamanho que, nesse caso, é documento. Apesar da falta de treinamento dos seguranças (no quesito orientaçao a cliente perdido) e várias falhas no acabamento denunciarem que o troço foi inaugurado meio nas coxas, gostei.
Do que eu tava falando mesmo? Ah, o filme.
Seu Woody Allen resolveu colocar um concorrente pro Match Point na disputa. Para isso, mandou duas amigas americanas de de férias pra Barcelona. Uma completamente cdf no campo sentimental, que acredita no formulismo da moral e bons costumes até o último fio de cabelo. Tanto que já entra no avião noiva do mais almofadinha dos almofadinhas. A outra, passa os dias dando uma de melancia quente, colecionando ex-namorados. As duas ficam na casa de uma parenta que vive um casamento nada emocionante com o marido. De cara, as duas amigas encontram um pintor que, nada bobo, vem todo fiadaputa pra cima delas. O filme se desenvolve em cima da relutância de uma e do ¡dame dos! da outra. E claro, todo um desenrolar de consequências da coisa toda. Embora as situaçoes cheguem a um extremo praticamente inimaginável, muito do que foi dito ali faz sentido até demais, provando que é mesmo impossível racionalizar o amor. Estrelinha no caderno da Penélope Cruz, que entra como gasolina no fogaréu da história toda e dá de relho na bombshell Scarlet Johansson, até então dona do campinho. Todos amam como se não houvesse amanhã. Cada um a seu modo, mostrando que depois de umas taças de vinho e uma viola catalã, ninguém mais segura a onda de ninguém. Esse locuredo todo é embalado por uma trilha sonora caliente e ilustrado por uma bela fotografia, com foco na obra de Gaudi. Enfim, preciso passar férias em Barcelona urgente.
:]
22.11.08
Capitão Frodo
Fico pensando o que tava passando na cabeça do norueguês ali quando ele inventou o número. E o que ele tinha bebido.
:)
19.11.08
18.11.08
Top 10 palavras bonitas em português
Como eu disse no antepenúltimo post, o português tem um monte de vocábulos horrorosos. Ficou a sugestão de fazer um top 10 mais elegante, porém a tarefa não foi das mais fáceis. Ei-lo.
10 - Consoante
9 - Bebida
8 - Bambolê
7 - Chuva
6 - Bosta
5 - Teorema
4 - Perfume
3 - Bicicleta
2 - Mergulho
1 - Saudade
:]
10 - Consoante
9 - Bebida
8 - Bambolê
7 - Chuva
6 - Bosta
5 - Teorema
4 - Perfume
3 - Bicicleta
2 - Mergulho
1 - Saudade
:]
17.11.08
14.11.08
A fé move muita coisa
Minha vó bem que tentou, mas não conseguiu. Foram muitas noites com copos de leite morno com açúcar e orações, tudo para que eu dormisse tranquilo. Entre um Pai Nosso e outro, ela me contava da importância de Deus pra ela, pros católicos e todos os outros que acreditavam, seja com esse nome mesmo ou como quisessem chamar. Alguns tinham até mais de um na crença. Era tudo interessante, eu ouvia com atenção, do alto dos meus 9 ou 10 anos. Dona Cecita falhou na minha catequização. Não me tornei católico. Dona Elvira também tentou e deu com os burros n'água. Falharam de certa forma, claro. Depois de mais velho arrumei uma denominação para colocar na resposta quando me perguntavam minha religião: sou agnóstico. Foi numa aula de filosofia com uns 15 anos que um professor me explicou o conceito que for parido por Kant e Hume, depois reformulado por alguém que não me lembro. Conceito esse que hoje em dia muita gente interpreta erradamente, quase igualando agnósticos com ateus, o que não é verdade. Ateístas ficam de um lado, teístas do outro. Sim, aquele "A" na frente remove peremptoriamente a fé do indivíduo. Quando perguntados sobre a existẽncia de Deus, os que tem "A" na frente dizem não e os que não têm dizem sim. "E os agnósticos moço?". Esses não conseguem responder a pergunta, porque simplesmente eles não acreditam que ela possa ser respondida, por ir além da compreensão humana ou da comprovação científica. Mas isso não significa que esses 'hereges' vivam num limbo. Durante esses anos todos, muitas coisas me fizeram questionar e entortar o conceito do agnosticismo, que é flexível, em direção a uma fé, digamos, pura e não-fundamentalista. Já ouvi relatos de espiritualidade de pessoas que jamais inventariam o que me contaram. Tive na família, e fora dela, belos exemplos de crença benéfica, não aquela coisa ridícula de comprar uma vaga no céu. Aí, no meio dessas reflexões todas, hoje o Canez me manda esse vídeo aqui:
O que essa comunidade fez pra salvar a igreja que seria demolida é um belo exemplo desse paragrafão que eu escrevi ali em cima. Se me pedissem, eu ajudaria. Juro por Deus.
:)
O que essa comunidade fez pra salvar a igreja que seria demolida é um belo exemplo desse paragrafão que eu escrevi ali em cima. Se me pedissem, eu ajudaria. Juro por Deus.
:)
10.11.08
Top 10 palavras feias em português
Embora o significado nojento de algumas palavras facilite, nem tudo ali é coisa ruim. Tem até elogio. O fato é que não precisamos procurar muito pra achar umas coisas dessas no nosso querido léxico, que por si só já é uma palavra desgraçadamente horrorosa. Português é bem feio, por dentro e por fora.
10 - quiçá
9 - defenestrar
8 - procrastinar
7 - estagflação
6 - seborréia
5 - escrutínio
4 - vaniloquência
3 - conspurcar
2 - furúnculo
1 - ojeriza
:S
10 - quiçá
9 - defenestrar
8 - procrastinar
7 - estagflação
6 - seborréia
5 - escrutínio
4 - vaniloquência
3 - conspurcar
2 - furúnculo
1 - ojeriza
:S
9.11.08
5.11.08
Pelo Amadurecimento da Democracia
3.11.08
Grêmio 1 x 1 Figueirense
30.10.08
28.10.08
24.10.08
22.10.08
21.10.08
Onde esta Michael Scofield?
Como a grade de programação não é só Lost, Prison Break e Dexter, sofri um pouco pra terminar esse aqui. São 35 séries de TV espalhadas pelo desenho trocadilhesco. Alguém se habilita?
;]
20.10.08
Enquete, Futebol e Chimarrão.
Se você fosse o chefe da operação que tentava libertar Eloá Pimentel, mantida refém por Lindemberg Alves durante quase uma semana, o que faria diante da situação?
a) negociaria até esgotarem todas as possibilidades, só então autorizaria a invasão da casa.
b) mandaria executar na primeira oportunidade de tiro limpo, uma vez constatada a ameaça à vida de uma adolescente.
:|
a) negociaria até esgotarem todas as possibilidades, só então autorizaria a invasão da casa.
b) mandaria executar na primeira oportunidade de tiro limpo, uma vez constatada a ameaça à vida de uma adolescente.
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Portuguesa 2 x 0 Grêmio
15.10.08
Furto Qualificado
Léo - 120 dias
Morales - 8 partidas
Réver - 3 partidas
E o Kléber? Tem que pegar, no mínimo, uns 48 anos. Esse pessoalzinho do STJD tá querendo muito que o Grêmio não seja campeão. Ou resolveram tornar o futebol tão emocionante quando o nilcon.
:/
Morales - 8 partidas
Réver - 3 partidas
E o Kléber? Tem que pegar, no mínimo, uns 48 anos. Esse pessoalzinho do STJD tá querendo muito que o Grêmio não seja campeão. Ou resolveram tornar o futebol tão emocionante quando o nilcon.
:/
12.10.08
O Guri e a música eletrônica
Lá em 1984, numa das várias férias em Getúlio Vargas, terra da família do lado do pai, o guri fuçava nas coisas do primo mais velho. O destino era, quase sempre, os LP`s. Nesse dia, entre várias capas conhecidas de rock`n`roll, a que mais chamou atenção foi uma que tinha na capa 4 caras estranhos, de camisa vermelha com batom da mesma cor e gravata preta. Como todo o bom nerd, o guri era um nato. Então, o interesse por qualquer coisa eletrônica, inclusive música, já existia naquela idade. O disco era The Man Machine, o 8º do Kraftwerk. O aparelho, um Gradiente modelo 160, que dava choque na maioria das vezes que o guri ligava. O prato era um Garrard 50SB e o tape deck um s-95. Tudo isso tocava numas caixas da mesma marca do amplificador. Logo na primeira faixa, talvez uma das melhores introduções que a música eletrônica já produziu, o guri adorou. E repetiu umas 4 vezes The Robots, aumentando o volume até a tia Dirce, aquela dos melhores bifes do mundo, vir reclamar. Assim nascia o gosto do guri pela música eletrônica, justamente com Karl Bartos, Florian Schneider, Ralf Hütter e Wolfgang Flür, os pais dela. E assim era roubado mais um disco do primo Paulo.
24 anos depois, o não-tão-guri estava no aniversário de um amigo, que divide com ele o gosto pelos decibéis sintéticos. Conversa vai, conversa vem, o correligionário Mindu anuncia que estava negociando a vinda do, agora avô da música eletrônica, Karl Bartos para o Brasil. E como se não bastasse, para Porto Alegre. Dias depois veio a confirmação, a data e o convite para a área VIP. Euforia. Ontem, 22h, o guri pegou 4 vinis da discografia, inclusive aquele produto de furto, e se tocou pra encontrar o cara. A chuvarada bem que tentou estragar os planos. Não conseguiu. Mudança de local na última hora, correria, atraso na montagem do equipamento e o guri dando uma de roadie cibernético. Quase tudo pronto e o senhor com cara de poucos amigos, senta no sofá, com cara de menos amigos ainda. Alertado pelo produtor e pelo amigo, o guri já sabia que a tarefa dos autógrafos não seria das mais fáceis naquele dia onde nada dava certo. Na mais pura cara de pau, chegou, sentou no sofá, se apresentou como um fã de longuíssima data, contando que a culpa era dele pelo roubo do disco. Ganhou um sorriso e saiu feliz da vida com quatro bolachões autografados e dois muito obrigados. Agora sim tudo pronto mesmo. 2h da manhã, o iniciozinho de Pocket Calculator começa a atiçar a massa. Massa essa que era heterogênea, metade sabia o que estava ouvindo, metade não. Só que ninguém fica parado ouvindo as clássicas do quarteto. Pra estimular mais ainda, além da música tinha uma parafernália de vídeo, milimetricamente sincronizada com o que tava tocando. Fantástico. O corpo do vivente poderia até ficar parado, mas a alma dançava faceira. Foi nesse momento que o guri abriu um sorriso e se sentiu naquela tarde de verão, no calor da cidade do avô, ouvindo aquela música intrigante. Foi nesse momento também, que o guri sacou o celular pra fazer as duas piores fotos do evento (aqui, umas boas). E a pista já urrava enlouquecida. Depois vieram Numbers, Computer World, Trans Europe Express e muitas outras. Ficou de fora Hall of Mirrors, aquela que, caso algum leitor esteja perdido a essa altura do post, tocava no comercial da Starsax há duas décadas. Quase 2h depois o alemão encerrava o set, fechava os seus 3 MacBooks e saia quase como se nada estivesse acontecido. Frieza alemã no trato pessoal, mas consegue esquentar a pista sem muito esforço. Excelente.
:D
24 anos depois, o não-tão-guri estava no aniversário de um amigo, que divide com ele o gosto pelos decibéis sintéticos. Conversa vai, conversa vem, o correligionário Mindu anuncia que estava negociando a vinda do, agora avô da música eletrônica, Karl Bartos para o Brasil. E como se não bastasse, para Porto Alegre. Dias depois veio a confirmação, a data e o convite para a área VIP. Euforia. Ontem, 22h, o guri pegou 4 vinis da discografia, inclusive aquele produto de furto, e se tocou pra encontrar o cara. A chuvarada bem que tentou estragar os planos. Não conseguiu. Mudança de local na última hora, correria, atraso na montagem do equipamento e o guri dando uma de roadie cibernético. Quase tudo pronto e o senhor com cara de poucos amigos, senta no sofá, com cara de menos amigos ainda. Alertado pelo produtor e pelo amigo, o guri já sabia que a tarefa dos autógrafos não seria das mais fáceis naquele dia onde nada dava certo. Na mais pura cara de pau, chegou, sentou no sofá, se apresentou como um fã de longuíssima data, contando que a culpa era dele pelo roubo do disco. Ganhou um sorriso e saiu feliz da vida com quatro bolachões autografados e dois muito obrigados. Agora sim tudo pronto mesmo. 2h da manhã, o iniciozinho de Pocket Calculator começa a atiçar a massa. Massa essa que era heterogênea, metade sabia o que estava ouvindo, metade não. Só que ninguém fica parado ouvindo as clássicas do quarteto. Pra estimular mais ainda, além da música tinha uma parafernália de vídeo, milimetricamente sincronizada com o que tava tocando. Fantástico. O corpo do vivente poderia até ficar parado, mas a alma dançava faceira. Foi nesse momento que o guri abriu um sorriso e se sentiu naquela tarde de verão, no calor da cidade do avô, ouvindo aquela música intrigante. Foi nesse momento também, que o guri sacou o celular pra fazer as duas piores fotos do evento (aqui, umas boas). E a pista já urrava enlouquecida. Depois vieram Numbers, Computer World, Trans Europe Express e muitas outras. Ficou de fora Hall of Mirrors, aquela que, caso algum leitor esteja perdido a essa altura do post, tocava no comercial da Starsax há duas décadas. Quase 2h depois o alemão encerrava o set, fechava os seus 3 MacBooks e saia quase como se nada estivesse acontecido. Frieza alemã no trato pessoal, mas consegue esquentar a pista sem muito esforço. Excelente.
:D
9.10.08
Grêmio 2 x 0 Santos
7.10.08
The Great Beyond
5.10.08
3.10.08
Eagle Farsighted Eye
É interessante ir pro cinema sem saber muito do que se trata, eu gosto disso. Mas nesse caso, a sinopse curta e grossa ajudou. "Um jovem preguiçoso e uma mãe solteira se envolvem em um grupo terrorista que planeja um assassinato político". No começo, uma operação militar no deserto, sala de combate e tal, cheguei a pensar que tava no filme errado. O roteiro é mais ou menos, com algumas falhas notáveis mesmo sem ser nerd como eu. Em compensação, as cenas de ação são espetaculares. Cansa as vista e tira o fôlego da pessoa na poltrona, com sequências longas de pura perseguição e pauleira descontrolada. Visualmente atraente, como em tudo que tem o dedo do Spielberg. O veterano ficou só de produtor nesse, dando a cadeira pro BJ Caruso enquanto pilotava no set do Indiana Jones novo. DJ já tinha me agradado com o paranóico Disturbia, ano passado. Ele e o LaBeouf, que segue mostrando a que veio, como também fez em Transformers. Aqui ele faz o vagabundo que a sinopse se refere, que segue as ordens de uma misteriosa mulher que controla todos os movimentos dele e da Michele Monagham. Billy Bob Thornton é o mocinho que passa o filme tentando descobrir o que diabos está acontecendo no meio da correria, tiros e talecosa. Spoilers à parte, não sabia que HAL 9000 tinha uma neta que pensa como o avô.
;]
2.10.08
28.9.08
26.9.08
22.9.08
Galato 0 x 0 Grêmio
21.9.08
Em terra de cego, Fernando Meirelles é rei
Em uma cidade de um país qualquer acontece um surto repentino de cegueira. Os primeiros infectados são reunidos em um grupo e colocados em quarentena num, digamos, muquifo. Assim começa o Ensaio sobre a Cegueira, mostrando as reações destas pessoas após a perda da visão. As aparências acabam e tudo fica mais interessante. A medida que o tempo vai passando, outros chegam, complicando cada vez mais a situação. O ponto forte do filme é o visual. Em várias cenas a câmera fica em primeira pessoa, fazendo a platéia sentir, entre outras coisas, o branco leitoso da cegueira do título (nota: as manchas na tela do Arteplex 5 são perfeitamente perceptíveis nesses momentos). A imagem cambaleia junto com as pessoas, que vagam trôpegas e perdidas, o que acaba transferindo essa angústia enorme pra quem assiste, de uma maneira desconfortável, mas necessária. Para aliviar a dor, algumas doses de ironia e situações engraçadas. Um contraponto interessante é a mulher do médico, que, no meio do isolamento, continua enxergando normalmente. O que, de certa forma, chega a ser pior que a cegueira. Mais uma vez Fernando Meirelles acertando em cheio.
Perfeito para quem curte o velho e bom rock'n'roll e quer dar umas boas risadas.
:)
17.9.08
The Best Food. And Music
Finalmente, depois de uns vários anos sabendo da existência do lugar, filiais e talecosa, comi no The Best Food. Graças ao meu amigo Edu Lopes, que botou a pilha, hoje tenho mais felicidade na minha pessoa. Pra quem não se lembra, o lugar é a reencarnação do Rib's. Isso mesmo, aquela lanchonete onde os que hoje tem mais de 30 iam TODO o domingo tomar aquele clássico milkshake, ver e ser visto. A mais pop ficava na 24, esquina Ramiro Barcelos, perdida no meio do então antro de consumo do portoalegrense das classes mais elevadas. Outros, além do domingo, frequentavam durante a semana o da Praça da Alfândega, o mais roots de todos. Meio sujo, garçons gritando os pedidos, perfume de bacon frito e um punhado de velhos pederastas jogadores de damas tomando café. Volta e meia ia do treino de remo pra lá comer um cheese goleiro. Com molho trocado porque odeio curry. Quando almoçava, nos tempos de estagiário, mandava sempre um Independência (rosbife, arroz, ovo, fritas, salada de maionese e uma fatia de pão de forma com um molho rosé espetacular) ou Filé de Frango (variação sobre o mesmo tema com frango).
As lojas, que se alastraram até os shoppings, numa tentativa de competir com o gigante McDonald's, falharam. E foram fechando uma a uma, até que uma geração inteira ficou orfã com o fim da cadeia. Pra aliviar a abstinência, mantive esses anos todos a minha fidelidade à base da mostarda deles. Forte, inigualável, ultimo bastião da finada marca. Até tem o catchup, mas é um molho barbecue disfarçado, do qual não sou muito fã.
O cardápio, como já dava pra antecipar, é um clone daquela época. Infelizmente alguns nomes mudaram, mas segue tudo lá, inclusive a fatia de pão de forma sapecada na chapa e com uma pincelada de molho rosé. Como bom fã do ovo frito que sou, escolhi começar pelo Jamanta. Bacon,queijo, ovo, alface, tomate e molho rose, bem prensados e arrumados no pão clássico de hamburguer. Excelente. Para beber o tradicional milshake, maculado com o sabor moderno ovomaltine. Doce demais e pouco denso, o do Bobs é melhor. Também, quem mandou ser herege e não pedir o de chocolate? Provei o de morango. Com o sabor de sempre, mas também pecou na densidade. Talvez o delivery tenha contribuído pra isso, de repente o motoboy visitou a namorada enquanto a bebida derretia irreversivelmente. Darei o veredito após ir no local. Foi assim que o X Goleiro virou Dos Deuses, o prato Independência agora é The Best, alguns ex-funcionários, as mesmas máquinas pra bater o leite e tudo ficou com um gosto daquela Porto Alegre que nos traz tanta saudade. E não volta mais.
Pra engrandecer ainda mais o momento, comi tudo ouvindo pérolas dos anos 80, aqui.
The Best Food - Boulevard Strip Center | Av. Assis Brasil nº 4320, Loja 5 | Porto Alegre/RS
Horário: Diariamente, 10h às 22h
Tele Entrega: 3340-4055
Estacionamento próprio. Acessibilidade para deficientes físicos. Música ao vivo. Atendimento pelos proprietários. Ar condicionado
The Best Food - 24 de Outubro | Av. 24 de Outubro nº 1320 | Porto Alegre/RS
Horário: Diariamente, 11h às 24h
Tele Entrega: 3337-7761
Estacionamento próprio. Atendimento pelos proprietários. Ar condicionado
The Best Food - Cachoeirinha | Av. das Indústrias
nº 115, Loja 9 | Cachoeirinha/RS
Horário: Diariamente, 10h às 22h
Tele Entrega: 3041-7880
Estacionamento próprio. Acessibilidade para deficientes físicos
:)
As lojas, que se alastraram até os shoppings, numa tentativa de competir com o gigante McDonald's, falharam. E foram fechando uma a uma, até que uma geração inteira ficou orfã com o fim da cadeia. Pra aliviar a abstinência, mantive esses anos todos a minha fidelidade à base da mostarda deles. Forte, inigualável, ultimo bastião da finada marca. Até tem o catchup, mas é um molho barbecue disfarçado, do qual não sou muito fã.
O cardápio, como já dava pra antecipar, é um clone daquela época. Infelizmente alguns nomes mudaram, mas segue tudo lá, inclusive a fatia de pão de forma sapecada na chapa e com uma pincelada de molho rosé. Como bom fã do ovo frito que sou, escolhi começar pelo Jamanta. Bacon,queijo, ovo, alface, tomate e molho rose, bem prensados e arrumados no pão clássico de hamburguer. Excelente. Para beber o tradicional milshake, maculado com o sabor moderno ovomaltine. Doce demais e pouco denso, o do Bobs é melhor. Também, quem mandou ser herege e não pedir o de chocolate? Provei o de morango. Com o sabor de sempre, mas também pecou na densidade. Talvez o delivery tenha contribuído pra isso, de repente o motoboy visitou a namorada enquanto a bebida derretia irreversivelmente. Darei o veredito após ir no local. Foi assim que o X Goleiro virou Dos Deuses, o prato Independência agora é The Best, alguns ex-funcionários, as mesmas máquinas pra bater o leite e tudo ficou com um gosto daquela Porto Alegre que nos traz tanta saudade. E não volta mais.
Pra engrandecer ainda mais o momento, comi tudo ouvindo pérolas dos anos 80, aqui.
The Best Food - Boulevard Strip Center | Av. Assis Brasil nº 4320, Loja 5 | Porto Alegre/RS
Horário: Diariamente, 10h às 22h
Tele Entrega: 3340-4055
Estacionamento próprio. Acessibilidade para deficientes físicos. Música ao vivo. Atendimento pelos proprietários. Ar condicionado
The Best Food - 24 de Outubro | Av. 24 de Outubro nº 1320 | Porto Alegre/RS
Horário: Diariamente, 11h às 24h
Tele Entrega: 3337-7761
Estacionamento próprio. Atendimento pelos proprietários. Ar condicionado
The Best Food - Cachoeirinha | Av. das Indústrias
nº 115, Loja 9 | Cachoeirinha/RS
Horário: Diariamente, 10h às 22h
Tele Entrega: 3041-7880
Estacionamento próprio. Acessibilidade para deficientes físicos
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14.9.08
10.9.08
Esquartejar é preciso
9.9.08
Argentino bom é o que quebra a própria perna
Aconteceu num jogo da MLS, tentativa yankee de popularizar o esporte bretão no paraíso da bola oval. O gênio argentino Fabián Espíndola, ex-Boca, na banheira, desviou o chute de um colega seu e mandou pro fundo das redes do goleiro adversário. Depois disso, saiu em desabalada carreira na direção do meio-campo. Chegando lá, foi possuído por algum ginasta argentino e aplicou um duplo salto fatal tangueado. Na aterrisagem, descobriu duas coisas: Primeiro, seu golo não fora validadado em virtude do impedimento. Segundo, que havia quebrado a própria perna, para a pasmaceira da hinchada do Real Salt Lake. Sim, você leu certo, a perna era DELE. Aqui, a prova. Reparem na cara mais séria que guri cagado depois do movimento.
:P
:P
8.9.08
Rebobinando o Nevoeiro
O que aconteceria se dois panacas ficassem tomando conta de uma locadora de vhs? Muita coisa se os dois em questão são Jack Black e Mos Def. O primeiro é gênio quando se trata de provocar risadas. O segundo tem aquela voz fanha, chata e que ainda não consegui decidir se me agrada ou não. E o louco que deixa isso acontecer é o Danny Glover, veteraníssimo e competente no estilo. Quem pilota a barca é Michel Gondry, aquele cara hábil na arte de mostrar muito bem os aspectos do coração humano (vide Brilho Eterno) Já deu pra notar que vale a pena né? Não preciso dizer mais nada então.
Excelente crítica ao comportamento humano em casos extremos. Pra quem gosta de emoções fortes, bem fortes, o Nevoeiro foi feito sob medida. Total Stephen King, com assinatura e tudo. Recomendo fortemente.
:)
6.9.08
5.9.08
A história do fim das Coisas
original legendado, aqui, mas confesso que dublado ficou melhor.
Maneira muito objetiva de incentivar a melhora de alguns hábitos, como trocar alguma coisa simplesmente por... modismo. É extremado em alguns aspectos, mas não existe melhor jeito de lidar com o ser humano do que dar um belo cagaço.
(via Canez)
:|
3.9.08
Hancock & The NOT Happening
Will Smith mandando bem como sempre, altas doses de CGIs bem feitos, destruição total da imagem de um super-herói e 92 minutos de riso garantido. Nada mais do que isso, ok?
:)
Eu lembro quando vi o trailer, fiquei todo empolgado. Ficou tão pouco tempo em cartaz que não deu oportunidade pra empolgação me levar no cinema. Ontem, achei o dito dando sopa no acervo de um colega de profissão. Resolvi conferir. Realmente, M. Night Shyamalan está indo lomba* abaixo. Não sei se afundou-se nas drogas ou largou delas. Desde Sexto Sentido, passando por Sinais e chegando nesse, eu vi tudo, menos a tal
*ladeira
:/
STJD
Já começaram com putaria de novo. A capacidade de achar pêlo em ovo é diretamente proporcional ao sucesso dos times do sul. O único lance violento foi o Grêmio ter encurralado o Vasco no campo dele por uns 87 minutos. A inveja e o preconceito são umas merdas.
:/
:/
2.9.08
31.8.08
28.8.08
Grêmio 2 x 2 Inter
25.8.08
Comento, logo desisto
Não é nada pessoal. Meu sistema de comentários saiu de férias sem aviso prévio. Então, peço à vocês 7, que costumam utilizá-lo para quebrar a monitonia aqui, um pouco de paciência.
:|
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24.8.08
22.8.08
Temakeria
De longa data minha preferência por comida japa é declarada. Até meus 17 anos tinha verdadeira aversão àqueles pedaços de peixe cru. Sozinhos, enrolados ou deitados sobre arroz unidos-venceremos, tudo aquilo me parecia extremamente nojento. Hoje posso dizer que moraria no Japão tranquilamente, comendo até aqueles polvos-vivos enrolados.
Ontonti, com ela e levado por ela, tive a oportunidade de conhecer o lugar. Fica quase no centro, o que pode perfeitamente fazer um sushibar se sentir um peixe fora d'água aqui na capital gaúcha. O lugar é bem muderno, estiloso, pé-direito alto, mas sem exageros. Tem um menu bacana, que na verdade é metade cardápio, metade revista. Foram oferecidos uns hashis tabajara, que insistiram em quebrar assimetricamente na mão das duas moças. Depois de uma confusa negociação com a garçonete, optamos por sushi a rodo (melhor maneira de deglutir esse tipo de culinária na minha opinião), mesmo sem entender direito quantos kg poderíamos saborear pelo preço regateado que tínhamos conseguido. No pacotão, veio: salada de pepino com gergelim (pra mim é igual em todos). Baringela empanada, bolinho de peixe e hots filadélfia. Sushis gostosos, com arroz na textura certa e bem manufaturados. Makis bem enrolados, de salmão, cream cheese, pepino, atum e variações sobre o mesmo tema. Sashimis de salmão, atum, peixe branco e polvo, cortados grossos, como manda o figurino de quimono. Temakis, obviamente, em profusão. Pedi dois, um de salmão spice com tabasco e outro de salmão, azeite de oliva, cream cheese, cebolinha e gergelim. Excelentes. Já roliço, ainda dei uns tiros no yakisoba da patroa. Yakisoba vegetariano (foi o que a negociação confusa permitiu) eu como em casa. Ou melhor, na casa dela. Pra encerrar, um petit gateau. É um tanto petit demais, mas compensa em sabor e na generosidade da bola de sorvete de creme. Tudo acima, exceto a sobremesa, poderia ser repetido à exaustão. Ou enfarto. Preço justo pelo que oferece e pela qualidade, recomendo. E tem coca-cola média.
Temakeria Sushi Bar
Lima e Silva, 140 - Cidade Baixa
Estacionamento fácil na frente, mas precisa um pouco de sorte. Parece ter manobrista, mas eu não vi. Em caso de emergência, tem mais de um estacionamento pago nas redondezas.
;]
Ontonti, com ela e levado por ela, tive a oportunidade de conhecer o lugar. Fica quase no centro, o que pode perfeitamente fazer um sushibar se sentir um peixe fora d'água aqui na capital gaúcha. O lugar é bem muderno, estiloso, pé-direito alto, mas sem exageros. Tem um menu bacana, que na verdade é metade cardápio, metade revista. Foram oferecidos uns hashis tabajara, que insistiram em quebrar assimetricamente na mão das duas moças. Depois de uma confusa negociação com a garçonete, optamos por sushi a rodo (melhor maneira de deglutir esse tipo de culinária na minha opinião), mesmo sem entender direito quantos kg poderíamos saborear pelo preço regateado que tínhamos conseguido. No pacotão, veio: salada de pepino com gergelim (pra mim é igual em todos). Baringela empanada, bolinho de peixe e hots filadélfia. Sushis gostosos, com arroz na textura certa e bem manufaturados. Makis bem enrolados, de salmão, cream cheese, pepino, atum e variações sobre o mesmo tema. Sashimis de salmão, atum, peixe branco e polvo, cortados grossos, como manda o figurino de quimono. Temakis, obviamente, em profusão. Pedi dois, um de salmão spice com tabasco e outro de salmão, azeite de oliva, cream cheese, cebolinha e gergelim. Excelentes. Já roliço, ainda dei uns tiros no yakisoba da patroa. Yakisoba vegetariano (foi o que a negociação confusa permitiu) eu como em casa. Ou melhor, na casa dela. Pra encerrar, um petit gateau. É um tanto petit demais, mas compensa em sabor e na generosidade da bola de sorvete de creme. Tudo acima, exceto a sobremesa, poderia ser repetido à exaustão. Ou enfarto. Preço justo pelo que oferece e pela qualidade, recomendo. E tem coca-cola média.
Temakeria Sushi Bar
Lima e Silva, 140 - Cidade Baixa
Estacionamento fácil na frente, mas precisa um pouco de sorte. Parece ter manobrista, mas eu não vi. Em caso de emergência, tem mais de um estacionamento pago nas redondezas.
;]
21.8.08
20.8.08
19.8.08
En Morto
Seleçãozinha de merda hein? Dois nossos expulsos e ninguém machucado do outro lado. Nenhuma perna quebrada! Incompetência até na hora de soltar a botina. 3 x 0 é Troco Olímpico pelos arrodiões que aplicamos neles nos últimos anos. Vergonheira.
Bronze Brasil é o canal!
:P
Bronze Brasil é o canal!
:P
17.8.08
14.8.08
1 x 1 fabuloso no Gre-Nal
13.8.08
12.8.08
Bátima
Na onda dos filmes de HQ dos últimos anos, acho que tenho um vencedor. Depois de várias tentativas frustradas pelo tamanho das filas, consegui assistir. Quase perfeito, não fosse alguns raros momentos de lenga-lenga durante os 152 minutos de duração e aquela voz sintetizada do homem-morcego. O filme deveria se chamar "The Joker" e não "The Dark Knight". Heath Leadger rouba cada cena em que aparece. Desde The Doors que eu não via um ator tão perfeito em um papel. Assustador, mau, louco e brilhante em tudo isso. Pena que o dito não vai estar aqui entre nós para as próximas sequelas.
:]
9.8.08
8.8.08
6.8.08
Desentupindo o scouting
24.7.08
Figueirense 1 x 7 Grêmio
23.7.08
21.7.08
O Guri Gremista
Tá certo que ele quase nasceu assim, afinal de contas, filho de pai e mãe gremistas não iria torcer muito longe do pé. Porém, ele nunca conseguiu precisar o que poderia ser chamado de o "dia da escolha". Todavia há uma data que o marcou, para o resto da vida.
O ano era 1982. Na decisão do Brasileiro contra o Flamengo de Zico, teve um empate lá e outro aqui (0×0 e 1×1. ou vice-versa). Do alto dos seus 10 anos, foi de mão com seu pai nas duas partidas no Monumental, fardado e de banderinha de vinil. Foram duas partidas aqui mesmo, até hoje ele não sabe direito porque cargas d’água teve um terceiro jogo naquele ano. O fato é que ele estava lá, na decisão, roendo unhas, vendo o Grêmio começando a moer os caras. Num descuido, um contragolpe rapidinho deles e o Nunes, provavelmente causador do primeiro "filho da puta" público da carreira do piá, faz um gol no Leão, na goleira da Carlos Barbosa. Triteza, silêncio e choro. Muito choro. O que era pra ser festa se transforma em tragédia dolorida, mesmo com o esforço do pai para tranquilizar dizendo que era só futebol. Realmente era "só futebol", nada mais do que suficiente para deixar o guri desesperado. Um tempo depois ainda sai uma lambança, lá na zona do agrião do rubro-negro, e um da dupla Adílio/Andrade raqueteia a bola de dentro do gol. O que, para agravar a situação de trauma, obviamente não é visto pelo urubu do Scoufaro. 1 x 0. Já era a Taça de Ouro.
O ano era 1982. Na decisão do Brasileiro contra o Flamengo de Zico, teve um empate lá e outro aqui (0×0 e 1×1. ou vice-versa). Do alto dos seus 10 anos, foi de mão com seu pai nas duas partidas no Monumental, fardado e de banderinha de vinil. Foram duas partidas aqui mesmo, até hoje ele não sabe direito porque cargas d’água teve um terceiro jogo naquele ano. O fato é que ele estava lá, na decisão, roendo unhas, vendo o Grêmio começando a moer os caras. Num descuido, um contragolpe rapidinho deles e o Nunes, provavelmente causador do primeiro "filho da puta" público da carreira do piá, faz um gol no Leão, na goleira da Carlos Barbosa. Triteza, silêncio e choro. Muito choro. O que era pra ser festa se transforma em tragédia dolorida, mesmo com o esforço do pai para tranquilizar dizendo que era só futebol. Realmente era "só futebol", nada mais do que suficiente para deixar o guri desesperado. Um tempo depois ainda sai uma lambança, lá na zona do agrião do rubro-negro, e um da dupla Adílio/Andrade raqueteia a bola de dentro do gol. O que, para agravar a situação de trauma, obviamente não é visto pelo urubu do Scoufaro. 1 x 0. Já era a Taça de Ouro.
Foi assim, depois de levar o Brasileiro de 1981 no estádio do SPFW, gol antológico do Baltazar, que ele viu o Grêmio perder em casa pro Flamengo em 1982. Sequer pensou em mudar de time, coisa que guri de 10 anos poderia fazer sem muito dano à própria imagem. Ali o sofrimento, em meio às glórias, o tingiu de tricolor.
:)
19.7.08
Grêmio 1 x 0 Cruzeiro
15.7.08
Putaria Brasilis
Quem justifica um banner caro numa merda de site que atende pela url de www.paraiba.com.br? 48 mil paus por um pedacinho da tela desses equivalem a +/- R$ 6,50 por pixel. O pixel por sua vez está para uma imagem assim como o átomo está para a matéria. Poeira virtual, um fragmento cibernético que mede assombrosos 0,02822222222 cm. Eis um exemplo típico da má distribuição de renda que assola o Brasil. Eu passo escrevendo bobagem aqui quase diariamente, para o deleite dos meus 9 leitores, sem NENHUM retorno financeiro.
:P
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